NO RIO DE JANEIRO, MANIFESTANTES QUE ESTÃO EM FRENTE DA CASA DO GOVERNADOR, DÃO BOLO A POLICIA


Os manifestantes acampados na esquina da Avenida Delfim Moreira com a Rua Aristides Espíndola, no Leblon, na zona sul do Rio, próximo à casa do governador do Rio, Sérgio Cabral, distribuíram pedaços de bolo para os policiais militares, que estão no local para garantir a integridade de quem participa do protesto Ocupe a Delfim Moreira e o fechamento da Aristides Espíndola, entre a Delfim Moreira e a Rua General San Martin. É nesse trecho que está o prédio onde mora o governador.
O bolo foi distribuído quando foram completadas 24 horas de permanência dos manifestantes no local.

— Essa comemoração representa uma nova relação da população com a polícia, que aqui está agindo de maneira democrática — disse o estudante de direito da PUC Rio, João Pedro Menezes, um dos organizadores da manifestação que, de acordo com ele, vai seguir até segunda-feira.
No fim da manhã e durante a tarde deste sábado, muitos manifestantes participavam do protesto junto com os filhos. Alguns com menos de 1 ano. As crianças brincavam em meio a cartazes, que entre outras mensagens pediam mudanças na política do país.
A única ocorrência policial foi a prisão de um motorista, que avançou o bloqueio da CET-Rio que isolava a manifestação na Avenida Delfim Moreira. Ele foi levado para a 14ª DP, no Leblon, e preso por embriaguez ao volante e injúria por preconceito.

O homem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, mas se recusou a fazer exame de embriaguez. Ele pagou a fiança e foi liberado.

Na zona oeste da cidade, a Secretaria Municipal de Transportes, por causa de uma manifestação, interrompeu o trânsito na Avenida das Américas na altura da Estação Mato Alto. A interrupção suspendeu o serviço Santa Cruz - Alvorada do BRT Transoeste, corredor de ônibus com 40 quilômetros de extensão que liga bairros da zona oeste a alguns da zona norte.

Na praia de Copacabana, zona sul do Rio, a ONG Rio de Paz colocou na areia 500 bolas de futebol pintadas com cruzes vermelhas. Elas representaram, segundo o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa, 500 mil homicídios que aconteceram nos últimos 10 anos no Brasil.




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