O livro de Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook,
provavelmente irritará algumas mulheres, pois a executiva diz que parte
do problema enfrentado por elas está na falta de espírito competitivo.
Mas Faça Acontecer (publicado no Brasil pela Companhia das Letras) é
excelente, pois chama a atenção das pessoas para uma questão importante a
ser debatida: a necessidade de tornar os locais de trabalho mais
acolhedores para mulheres e famílias.
Sandberg argumenta, e creio que ela tem razão, que a decisão mais importante na carreira de uma mulher é a escolha de seu marido. Se sobre a mulher recair toda a responsabilidade das tarefas domésticas e dos cuidados com as crianças, não há a menor chance de ela alcançar uma posição de destaque na carreira.
Certa vez perguntaram a Rosabeth Kanter, da Harvard Business School, o que os homens poderiam fazer para promover a liderança das mulheres, e ela respondeu: "Lavar roupa".
Ceticismo. No entanto, sou cético em relação a um dos principais argumentos que as pessoas mencionam em favor de lideranças femininas - o de que elas dão mais estímulo e apoio a outras mulheres.
Quando eu e Sheryl WuDunn estávamos escrevendo o livro Metade do Céu, fizemos uma pesquisa em âmbito internacional, e não encontramos nenhuma correlação entre a presença de uma chefe de estado mulher e iniciativas que estimulassem o ingresso de meninas nas escolas. No entanto, precisamos de mais mulheres em posições de comando por outros motivos, como desafiar os estereótipos de gênero e alcançar processos decisórios mais diversificados e apropriados.
A propósito, Adrian Monck, do Fórum Econômico Mundial, saiu-se com uma boa resposta quando postei uma mensagem sarcástica no Twitter, dizendo que eu comparecera a uma ótima sessão sobre questões de gênero em Davos, mas que o próprio Fórum indicava o tamanho do problema com sua participação feminina de 17%
Monck tuitou de volta: "16,6% dos colunistas do New York Times são mulheres. Falar dos outros é fácil". Ele tem razão em dizer que também esta área - o jornalismo de opinião - é amplamente dominada pelos homens.
Sandberg argumenta, e creio que ela tem razão, que a decisão mais importante na carreira de uma mulher é a escolha de seu marido. Se sobre a mulher recair toda a responsabilidade das tarefas domésticas e dos cuidados com as crianças, não há a menor chance de ela alcançar uma posição de destaque na carreira.
Certa vez perguntaram a Rosabeth Kanter, da Harvard Business School, o que os homens poderiam fazer para promover a liderança das mulheres, e ela respondeu: "Lavar roupa".
Ceticismo. No entanto, sou cético em relação a um dos principais argumentos que as pessoas mencionam em favor de lideranças femininas - o de que elas dão mais estímulo e apoio a outras mulheres.
Quando eu e Sheryl WuDunn estávamos escrevendo o livro Metade do Céu, fizemos uma pesquisa em âmbito internacional, e não encontramos nenhuma correlação entre a presença de uma chefe de estado mulher e iniciativas que estimulassem o ingresso de meninas nas escolas. No entanto, precisamos de mais mulheres em posições de comando por outros motivos, como desafiar os estereótipos de gênero e alcançar processos decisórios mais diversificados e apropriados.
A propósito, Adrian Monck, do Fórum Econômico Mundial, saiu-se com uma boa resposta quando postei uma mensagem sarcástica no Twitter, dizendo que eu comparecera a uma ótima sessão sobre questões de gênero em Davos, mas que o próprio Fórum indicava o tamanho do problema com sua participação feminina de 17%
Monck tuitou de volta: "16,6% dos colunistas do New York Times são mulheres. Falar dos outros é fácil". Ele tem razão em dizer que também esta área - o jornalismo de opinião - é amplamente dominada pelos homens.
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