MAMÃES VEJA DICAS PRA ESTÁ COM TUDO ENCIMA E DE COMO FALAR A MESMA LINGUA DOS FILHOS ADELESCÊNTES

Cuidar da alimentação, praticar exercícios físicos, lançar mão de algumas sessões de estética. Nesse Dia das Mães, conheça o exemplo de mulheres que estão em paz com o corpo e a alma: maravilham-se com as descobertas da maternidade sem anular a vaidade. E a saúde!


Hoje é Dia das Mães. Dia dessa gente que convive com as maravilhas e os padecimentos (é preciso lembrar) de ser mãe, mas que também se preocupa com os quilinhos a mais, com a barriguinha que nunca está perfeita, com a pele que poderia ser mais firme. O Ciência & Saúde de hoje é especialmente para elas, mamães que vivem tentando equilibrar maternidade e vaidade para se sentirem, entre tantas preocupações, mulheres também.

E será que dá? Com a velha e martelada disciplina, dá sim. É o que garantem nutricionistas, obstetras, educadores físicos e mamães que estão hoje com o corpo em forma – ou caminhando para isso – sem perder de vista o crescimento dos pimpolhos. Mas a receita não é milagrosa – a cantora Cláudia Leitte ainda não liberou a fórmula mágica que a colocou, musculosa, em cima de um trio elétrico duas semanas após o parto - e, portanto, exige paciência.

No Ciência & Saúde deste domingo, as dicas vão para as mamães que querem manter o corpo nos trinques mesmo após a gravidez: livre de gordurinhas abdominais, estrias e flacidez. A orientação dos especialistas não foge do tripé de alimentação equilibrada, balanceada e no tempo certo; frequência semanal de exercícios físicos; e uma ajudinha extra de tratamentos estéticos. Mas tudo, claro, deve respeitar as limitações do pós-parto e do tempo, já que bebês pedem atenção quase exclusiva nos primeiros meses de vida.

Como bem ressalta a ginecologista Sílvia Bomfim Hyppolito, gravidez não é doença. “O corpo da mulher é programado para isso e, com uma gestação bem acompanhada por médicos e nutricionistas, é possível voltar à boa forma física com saúde”, afirma a médica – que também é coordenadora do Ensino, Pesquisa e Extensão da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac), da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Há quem saia da gravidez até melhor do que entrou. “Antes, eu não tinha muitas preocupações com o corpo. Com a gravidez, cuidados com a alimentação e exercícios físicos passaram a ser parte da minha vida”, conta a administradora Camilla Revuelta, 31. Além do lindo neném Bento, de apenas quatro meses de idade, Camilla ganhou mais saúde: controla o que leva à boca, não ingere uma gota de álcool, toma muita água e faz yoga cedinho da manhã. Detalhe: sempre com Bento do lado.

“Meu filho me trouxe uma vida mais saudável”, resume. Viu como é possível? E olhe que Camilla nem é uma daquelas famosas; é gente que nem a gente. Portanto, mamães, mãos à obra.


ENCARE BEM A MISSÃO DE FALAR A LINGUA DOS SEUS FILHOS ADOLESCÊNTES 

Apesar de mudanças hormonais, comportamentais e psicológicas, a adolescência não precisa ser conturbada nem para os pais nem para os filhos. Uma simples conversa pode evitar dores de cabeça para ambos 

A adolescência é marcada por uma série de mudanças hormonais, comportamentais e psicológicas. Diante disso, muitos pais acabam sem saber como manter o diálogo no ambiente familiar. O distanciamento entre pais e filhos gera dúvidas e cria mitos sobre a natureza da adolescência. Apesar do senso comum, essa fase não pressupõe um período conturbado. Ser adolescente talvez não seja sinônimo de “aborrecente”.

O desenvolvimento de órgãos reprodutores e a produção de hormônios são as principais mudanças no corpo do adolescente. Conforme a médica pediatra Liduína Jalles, alterações fisiológicas são esperadas. Entretanto, comportamento agressivo e dificuldade de comunicação estão mais relacionados ao contexto social. “O adolescente não é assim porque teve alteração hormonal. Não existe uma ligação direta”, afirma. A pediatra credita as alterações de humor à transição da infância para a idade adulta e às responsabilidades inerentes a isso.

De acordo com a psicóloga clínica Alessandra Xavier, enfrentar desafios não é característica exclusiva dessa fase, mas, sim, algo próprio ao ciclo da vida. Ela ressalta que os ensinamentos dos pais implicam diretamente na forma como os filhos lidam com o universo de problemáticas que surgem deles. “A forma como nos colocamos diante dos desafios vai depender dos recursos internos ensinados pelos pais.” As formas de lidar com sentimentos, como amor e ódio, é ponto que deve ser trabalhado desde cedo pelos pais, conforme Xavier.

Para que a comunicação no ambiente familiar flua, é fundamental haver interesse genuíno pelos filhos. Segundo Xavier, os pais precisam enxergar o adolescente como uma pessoa singular. “Alguns pais não se interessam pelos filhos e não ouvem seus problemas”, lamenta. Para a psicóloga, ser pai ou mãe envolve uma série de escolhas e o ambiente familiar deve ser priorizado. “Dá trabalho, mas foi uma opção da pessoa. Quando ela está centrada nela mesma, os filhos acabam desenvolvendo carência afetiva”, explica.

Cultivar o diálogo com os adolescentes não requer apenas ações complexas. Para a psicóloga, a cumplicidade deve começar em situações do cotidiano. Almoço em família costuma ser raro atualmente, mas pode ser um bom momento para uma conversa. Disposição para deixar ou buscar o filho em festas ou na casa de amigos também pode ajudar na relação de confiança, de acordo com Xavier. Por outro lado, é preciso tomar cuidado para não pecar com excesso de liberdade. “Demonstração de cuidado também envolve dizer não. Se você deixar um filho voar sem estar preparado, ele se esborracha no chão”, conclui.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA


Muitos pais acabam sem saber como lidar com os filhos adolescentes. Por causa do distanciamento, são criadas dúvidas sobre essa fase. Psicólogos indicam o diálogo como saída para superar as dificuldades.

Dicas

Conselhos para ajudar no diálogo com os adolescentes
1. Respeite as singularidades de cada um dos seus filhos. Não projete desejos pessoais nem jogue frustrações em cima deles

2. Fique atento a mudanças de comportamento do adolescente. Procure aconselhamento de hebiatra ou psicólogo para saber se a mudança está ou não dentro da normalidade

3. Reserve tempo específico para a interação familiar. Programe férias, pratique esportes ou faça compras com seu filho

4. Quando for ao mesmo show que seu filho adolescente, mantenha distância para dar privacidade a ele e aos amigos. Convide algum adulto para acompanhá-lo

5. Saiba dizer não. Quando o fizer, dê uma justifica plausível para a negativa

6. Não minta, mesmo quando a conversa envolver temas complexos, como sexualidade. Evite usar explicações fantasiosas, como a fábula da cegonha

7. Delegue responsabilidades ao adolescente de forma proporcional à faixa etária. Ajuda a desenvolver a autonomia dele


Leituras indicadas

Eduque com carinho: para pais e filhos
Autor: Lídia Weber
Editora: Jurua (R$ 34,90)

O adolescente por ele mesmo
Autor: Tania Zagury
Editora: Record (R$ 39)

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