DIARISTA MORRE APÓS 2 HORAS DE IMPLANTE DE SILICONE

 
Uma diarista morreu duas horas após uma cirurgia de implante de silicone, em São Paulo, na noite de terça-feira (5). Maria Gilessi Pereira Silva, 42, sofreu uma parada cardiorrespiratória súbita enquanto conversava com o médico no Hospital Salt Lake, na zona sul de São Paulo.
Segundo o filho, Danilo Pereira, 21, Maria sonhava com a cirurgia e a família fez um empréstimo bancário. " Eu era contra a cirurgia e estava com medo, mas não queria atrapalhar o sonho dela", disse Pereira.
A cirurgia custou R$ 5.550 e foi paga à empresa Pro Corpo Estética, que contratou o médico e o hospital para realização do procedimento, segundo Pereira. A irmã da diarista também chegou a fazer orçamento na clínica para uma plástica nos seios.
Pereira disse que o procedimento estava marcado com um médico para o dia 18 deste mês, mas a mãe quis antecipar e operou ontem com outro profissional.
Segundo o filho, o primeiro cirurgião disse à diarista ela só poderia colocar 360 ml de silicone em cada seio, mas o que realizou a cirurgia colocou 450 ml. " O que chama a atenção é a divergência entre os dois médicos", afirma Pereira.
A família informou que a mulher havia feito todos os exames exigidos para a cirurgia, mas tomava remédio para controlar a hipertensão.
OUTRO LADO
O Hospital Salt Lake informou que a paciente teve uma parada cardiorrespiratória súbita quando conversava com o médico duas horas após o procedimento cirúrgico no setor de recuperação pós-anestésica.
Segundo o hospital, foram tomadas todas as medidas emergenciais, mas os médicos não conseguiram reverter o quadro da paciente. O hospital entregou todos os exames da diarista no 14º Distrito Policial, em Pinheiros, que vai investigar o caso.
O hospital aguarda o laudo do IML (Instituto Médico Legal) para se pronunciar sobre o caso.

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