O que acontece com seu corpo ao parar de comer ultraprocessados

Dormir melhor, desinchar e ter mais energia são alguns dos efeitos percebidos por quem tira produtos industrializados da rotina

Bolachas recheadas no lanche, refrigerante no almoço, nuggets no jantar. Os alimentos ultraprocessados fazem parte da rotina alimentar da maioria dos brasileiros, muitas vezes por praticidade, costume ou preço. Estão nos armários, nos freezers e nas listas de compras, com embalagens coloridas e promessas de sabor e rapidez.

Mas o que será que acontece com o corpo quando a gente decide mudar esse padrão? Quando alguém resolve parar de comer ultraprocessados, os efeitos nem sempre são imediatos, e nem sempre fáceis, mas são reais e perceptíveis. Entender essas mudanças pode ajudar a manter o foco, a criar novas estratégias e a cuidar da saúde com mais consciência.

Com base em estudos de saúde pública e orientações de nutricionistas, esta matéria mostra o que esperar, passo a passo, ao abandonar os ultraprocessados. Sem promessas milagrosas, mas com explicações honestas e embasadas sobre o que realmente muda por dentro e por fora.

O que são alimentos ultraprocessados?

A classificação denominada “Nova", criada por pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Universidade de São Paulo (USP), divide os alimentos em quatro grupos, de acordo com o grau e a finalidade do processamento industrial. Segundo essa proposta, os alimentos ultraprocessados são formulações feitas majoritariamente de substâncias derivadas de alimentos (como óleos, amidos, proteínas isoladas) e aditivos industriais, como corantes, aromatizantes e emulsificantes, ingredientes que não são utilizados nas preparações culinárias caseiras.

Esses produtos, como macarrão instantâneo, cereais matinais industrializados, pães de forma, bolos de pacote, salsichas, sorvetes, molhos prontos e comidas congeladas, são ricos em açúcares, sódio, gorduras ruins e compostos artificiais, mas pobres em nutrientes reais como fibras, vitaminas e minerais. Por isso, seu consumo excessivo tem sido associado a diversos problemas de saúde pública, como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares.

O que acontece com o corpo ao parar de comer ultraprocessados?

Os efeitos variam de pessoa para pessoa, mas há um padrão observado tanto por especialistas quanto por quem já passou pela transição. Veja o que pode acontecer ao longo do tempo:

Nos primeiros 3 dias

É comum sentir irritação, dor de cabeça, cansaço e vontade intensa de doce ou salgado. Esses sintomas são parecidos com os de uma abstinência leve, pois o corpo se acostumou com altos picos de açúcar e aditivos.

Após 1 semana

A digestão costuma ficar mais leve e os episódios de inchaço e azia começam a diminuir. Muitas pessoas relatam sono mais profundo e regular, além de redução da retenção de líquidos.

Após 2 semanas

O corpo começa a produzir energia de forma mais estável, e o paladar se ajusta: frutas ficam mais doces, produtos frescos ganham mais sabor. Pode haver melhora visível na aparência da pele e redução da oleosidade.

Com 1 mês ou mais

A compulsão por alimentos ultraprocessados tende a diminuir significativamente. O intestino se torna mais regular, a saciedade aumenta e, em alguns casos, já é possível notar perda de peso leve e gradual, especialmente quando a alimentação passa a incluir mais vegetais e comida de verdade.

Benefícios de reduzir o consumo de ultraprocessados

Cortar ou reduzir o consumo desses produtos pode ter impactos profundos na saúde, veja:

  • menor risco de doenças cardiovasculares (como infarto e AVC);
  • melhor controle da glicemia e da pressão arterial;
  • redução de inflamações crônicas, que afetam articulações e aumentam o risco de doenças autoimunes;
  • melhora do humor e da saúde mental, com estudos sugerindo ligação entre alimentação ultraprocessada e quadros de depressão e ansiedade.

Como começar a substituir os ultraprocessados por alimentos mais saudáveis

Mudar o padrão alimentar não significa abrir mão de tudo de uma vez. O ideal é fazer substituições inteligentes e realistas, que caibam no tempo e no orçamento da casa. Algumas sugestões:

  • troque embutidos como salsicha e presunto por ovos cozidos, frango desfiado ou carne moída bem temperada;
  • lanches prontos como salgadinhos ou bolachas podem ser substituídos por castanhas, frutas, iogurte natural ou pipoca feita na panela;
  • refrigerante e suco de caixinha podem ser trocados por água com limão, chá gelado ou água saborizada com hortelã;
  • em vez de lasanhas e pratos congelados prontos, prefira arroz, feijão, legumes, ovos, carnes grelhadas e saladas frescas.

O mais importante é não se culpar em dias difíceis. Cada troca conta, e com o tempo, o paladar e os hábitos se ajustam.

(Com informações do Estado de Minas)

#Artigo_semanal_em_22_07_2025
PORQUE A PREFEITURA DE MARACANAÚ NÃO TEM INTERESSE DE PARTICIPAR DA PROVA NACIONAL DOCENTE (PND)? IGUAL A 37 MUNICÍPIOS CEARENSES, GARANTINDO A CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES MAIS PREPARADOS? PARA ESTUDANTES E A CIDADE SE DESTACAREM NO RANKING NACIONAL DA EDUCAÇÃO E A POPULAÇÃO TER MAIS QUALIDADE DE  VIDA?

A educação pública precisa cada vez mais realizar mudanças para que se tenha um ensino-aprendizagem que garanta a devida qualidade. Contudo, têm cidades que parecem não estar nem aí para isso. Mesmo a gestão propagandeando outra realidade na educação pública municipal, chega o momento que as suas atitudes demonstram  a falta do devido compromisso, para com a população. Quando a cidade não participa de uma Prova Nacional Docente (PND), deduz-se que não quer professores mais capacitados. Prefere contratar de forma que apadrinhados de políticos sejam beneficiados, não se importando pela a qualidade de ensino, pois percebe-se que há uma necessidade de uma maior capacitação dos professores, e a não participação  de uma seleção mais transparente, e nem tem um currículo mais robusto, isso não é bom, já que faz toda a diferença.
Nem quando é ofertado um processo seletivo sério e transparente, que não vai custar nada para a Prefeitura de Maracanaú, esta não aderiu o PND, que vai acontecer no dia 26 de outubro. Perde uma oportunidade de demonstrar também que está muita interessada em parcerias com o Ministério da Educação, para conseguir atender a população que reclama muito das condições do ensino público municipal. Sem haver um hábito de ter professores mais qualificados, somado a infraestrutura das escolas que deixa muita a desejar, a cidade está fazendo com que o índice escolar de Maracanaú não seja o que deveria. A partir de quando o grupo político que está há mais de 20 anos no poder, em Maracanaú, vai oferecer educação pública digna de uma cidade que tem grande arrecadação e centenas de milhares de habitantes? MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos. 


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