Por que o termo 'índio' não é adequado

Dia dos Povos Indígenas: entenda por que 'dia do índio' é considerado pejorativo


Esta sexta-feira, dia 19 de abril, é o Dia dos Povos Indígenas no Brasil. A data é marcada pela luta dos povos tradicionais por reconhecimento de direitos e respeito às tradições milenares.

A data era chamada de "dia do índio". Porém, a Lei 14.402, de julho de 2022, mudou a nomenclatura. Defensores das causas indígenas argumentam que a mudança foi de um termo genérico para uma expressão que considera a diversidade dos povos indígenas que vivem no Brasil.


Para Márcio Kókoj Werá Popyguá, líder espiritual da Terra Indígena Mangueirinha, no Paraná, a mudança reflete numa nova visão sobre os indígenas e retira o tom pejorativo da palavra "índio", atribuída aos povos originários por quem, segundo ele, invadiu terras latino-americanas desde o século XV.


"O pejorativo ocorre de várias formas, pelo pensamento dos invasores portugueses ao chegarem no Brasil e de acharem ter chegado as índias no processo de colonização, mas eram outros povos [que viviam aqui], os originários, nós, os indígenas", explicou Márcio.


"Esse termo 'índio' para nós não era bom. Há muitos anos a gente vinha tentando mudar isso e, agora sim, temos povos indígenas para representar as etnias, o respeito às etnias, à questão da originalidade do povo, ou seja, somos povos originários do Brasil", disse Márcio.


Para a cacique da Terra Indígena ilha da Cotinga, no Paraná, Juliana Kerexu Rete Marian, o novo nome traz um debate importante sobre a forma como os indígenas são vistos na sociedade e reforça a ancestralidade, uma vez que indígena tem significados etimológicos como "nascido ali" e "originário".


“É um grande significado porque traz uma outra forma de entendimento para o não indígena, de reconhecer também, entre aspas, 'qual é o lugar do indígena hoje?'. [...] Tudo isso traz também o valor e as raízes dessa ancestralidade, exatamente tudo que nessa visão do brasileiro não tem hoje, de um diálogo e uma educação”, afirmou Juliana.


O Brasil tem 1,7 milhão de pessoas indígenas, o que representa 0,83% da população total do país. É o que mostram os dados mais recentes do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2023. Destes, cerca de 30,4 mil vivem no Paraná.

Como surgiu o 'Dia do índio' e a luta pela mudança de nome.


A data surgiu nos anos 1940 em um congresso de antropólogos latino-americanos no México.


Conforme o professor de história da América Latina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, Clovis Antonio Brighenti, a criação da data e o uso dela no Brasil, até os anos 1980, tinham o olhar ocidental de associar datas comemorativas ao consumo ou mesmo de lembrar das causas apenas em dias específicos.


“Na década de 80, aqui no Brasil, com a ação do movimento indígena e de organizações indigenistas, começaram a questionar essa data, não a data em si, mas o estabelecimento de um dia para comemorar o ‘dia do índio", relembrou o professor.


"Propuseram não se restringir a um dia, mas a uma semana. E também a mudança no nome, primeiro reconhecendo que não são índios, termo equivocado, porque são povos", afirmou o professor.


Ele alerta, no entanto, que a data não pode servir apenas como celebração, mas que deve ser vista sobretudo, como um período contínuo de ações que insiram os indígenas nos debates diários como protagonistas da própria história.


"Está relacionada a uma tomada de consciência do movimento indígena e movimentos indigenistas de pensar os povos indígenas como sujeitos protagonistas de processos históricos. De desconstruir visões equivocadas como o próprio termo ‘índio’, e também propor que a sociedade não pense o indígena apenas em uma data, mas que todo dia seja pensado como o Dia dos Povos Indígenas, como atividade permanente", reforça.

(Com informações do G1)



#Artigo_Semanal_em_15_04_2024

GESTÃO MUNICIPAL NA EDUCAÇÃO, EM MARACANAÚ, É UM DESCASO ATÉ EM ESCOLA DE MODELO CÍVICO-MILITAR; POPULAÇÃO DETONA PREFEITURA NAS REDES SOCIAIS, FICANDO EVIDENTE QUE TEMPO INTEGRAL NAS ESCOLAS MUNICIPAIS ESTÁ UM CAOS, O QUE PODE TER EFEITO CONTRÁRIO NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS

Quando na gestão pública tem falta de empatia dos gestores, sempre será visto um tratamento desumano à disposição da população. Sempre as coisas vão ser feitas de um jeito que pode acontecer de uma ação colocada em prática, que parece ser um feito extraordinário, mas é praticada a antiética por uma gestão municipal, por exemplo, o que deveria ser muito benéfico para a população, se torna algo de muita indignação. Com a população sofrendo cada vez mais. Em Maracanaú, que a Educação Municipal há muito tempo é um caos, desde quando começou a ser disponibilizadas algumas escolas de Tempo Integral, a crítica da população é muito grande. Isso porque a condição das escolas é bastante precária. O que em vez dos estudantes terem um ensino de maior qualidade, o que se ver são estes passando por “maus bocados”. Ao ter que passar o dia na escola sem as mínimas condições para uma escola de Tempo Integral, segundo o MEC. NEM AS ESCOLAS CÍVICO-MILITARES QUE SE PENSA QUE SÃO EXCELENTES, EM MARACANAÚ PRESTA, SEGUNDO DENUNCIAS DA POPULAÇÃO NAS REDES SOCIAIS. Pois é! A população estar indignada com mais uma grande mentira da Prefeitura, que publicou recentemente uma notícia sobre a quarta escola Cívico-Militar que surgiu em Maracanaú. Pessoas que conhecem a realidade da escola, dizem que a escola não tem condição nenhuma para Tempo Integral: Que até a água tem gosto de lama; Não tem banheiros com uma condição necessária para os estudantes tomar banho; Não tem condições de realizar as atividades extraclasse que são necessárias em uma escola de Tempo Integral; O fardamento é de péssima qualidade e o tamanho não é do que estudantes deveriam ter; A alimentação deixa muito a desejar, e o estudante não pode levar uma melhor para a escola; Que tem profissionais recebendo salários só a cada 45 dias; Falta energia constantemente; e as salas são superlotadas e quentes. POR QUE PRATICAMENTE TUDO NA EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE MARACANAÚ NÃO É FEITO COMO DEVERIA? Então, nem as novas estratégias para que se melhore a educação escolar né? Como o Tempo Integral que o MEC estar buscando ampliar por  todo o País. Em Maracanaú, percebe-se que é por falta de capacidade do grupo político que está no poder. Além de falta de ética, falta empatia e há menosprezo para com a população. O que se vê são recursos públicos sendo gastos com uma imensidão de funcionários públicos que entraram por indicação (que muita gente mora fora e é ligada a políticos de outras cidades), gastos enormes com festas, futebol profissional e obras que não têm muita necessidade. Dessa forma, acaba faltando R$ milhões para ter escolas públicas com as devidas condições, prejudicando o direito das crianças de ter educação escolar com as condições que a Constituição de 1988 define. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos. 




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