Homem fica quatro dias na UTI após extrair dente

Ajudante de carga e descarga teve uma infecção e precisou passar por cirurgia. Esposa diz que vai processar e fez boletim de ocorrência: 'Podia ter morrido'


Um homem de 35 anos precisou ser intubado e ficou internado por quatro dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após ter complicações pela remoção de um dente do siso na Faculdade de Odontologia da Unesp, em Araraquara (SP). Uma estudante fez o procedimento.

A direção da Faculdade de Odontologia informou que todos os docentes do programa de residência em cirurgia e traumatologia buco maxilo facial da faculdade são responsáveis pela internação e pelo tratamento do paciente e estão acompanhando o caso devidamente.

Um boletim de ocorrência foi registrado e a esposa dele pretende entrar com uma ação contra a universidade.

Estudante estava tensa e nervosa

Andréia Camila de Souza Barboza, esposa de Ângelo Barboza de Oliveira, relatou no B.O. que ele fez a cirurgia em 8 de abril, mas não foi receitado antibiótico. O ajudante de carga e descarga teve infecção no local do procedimento e precisou passar por outra cirurgia na Santa Casa, sendo intubado.

Segundo especialista ouvido pelo g1, o uso de medicamentos deve ser avaliado pelo profissional que fez a remoção. (veja mais abaixo os riscos e cuidados).

Segundo Andréia, o procedimento foi feito por uma estudante de odontologia. Uma semana antes ele já havia retirado um dente do siso na mesma universidade e, no dia 8, retirou mais 3.

"A moça que foi me atender estava muito nervosa, muito tensa. Ela foi tentar arrancar os dois dentes de cima e estava tendo muita dificuldade, não estava conseguindo. Não estava conseguindo pegar o alicate, não conseguia enxergar. E foi o professor que arrancou primeiro [os de cima] e depois ele deixou ela arrancar o debaixo. Ela teve dificuldade e demorou em torno mais ou menos de uma hora. Eu já não estava aguentando mais com a boca aberta", lembrou Ângelo.

Dois dias depois, Oliveira começou a sentir dores e procurou a universidade. Os professores identificaram a inflamação, fizeram a limpeza do local e receitaram antibióticos, mas o problema não resolveu e ele voltou à faculdade na segunda-feira (15), quando foi solicitada a internação imediata.

"O professor tentou abrir minha boca e eu não conseguia abrir, eu gritava de dor. Eu não desejo para ninguém. É uma dor insuportável. É como se fosse uma outra oportunidade, porque é uma bactéria muito forte e isso mata", disse o homem que vai ter que ficar um período afastado do trabalho.

Ele passou por uma cirurgia na parte de baixo do maxilar e colocou drenos para limpar a infecção. Oliveira ficou cinco dias internado, sendo quatro na UTI, e teve alta médica na tarde desta sexta-feira (19).

Boletim de ocorrência

Andreia registrou um boletim de ocorrência e na semana que vem irá levar o prontuário da Santa Casa até a delegacia para que uma investigação seja aberta.

Ela tentou ter acesso ao prontuário de Oliveira na universidade, mas não conseguiu. “Simplesmente sumiram com a ficha dele, não estava lá. Estava os receituários dele, o que ele tomou, mas a ficha dele sumiu.”

Ela também pretende entrar com uma ação contra a universidade. “Foi algo muito sério. Ele podia ter morrido”, afirmou.

Ela contou que o marido está se recuperando em casa.

"Ele está um pouquinho assustado, indignado com toda essa situação porque ninguém imaginou que ia chegar a esse nível, mas ele tá se recuperando bem graças a Deus", afirmou.


Riscos e cuidados na remoção do siso

Considerada por muitos como um procedimento corriqueiro e necessário no tratamento dentário, a extração dos dentes do siso é uma cirurgia e como tal deve ser cercada de cuidados para evitar complicações que podem levar à morte em casos mais graves.

Em maio de 2023, a jovem Marina Mesquita Silva, de 23 anos, de Leme (SP), fez o procedimento e morreu uma semana depois por conta de uma infecção.

Quando o siso começa a sair, na maioria das vezes, ele atrapalha a arcada dentária por ter um tamanho incompatível com o restante dos dentes. Segundo o cirurgião Mario Henrique Arruda Verzola, a extração é indicada sempre que há o diagnóstico de que o siso está comprometendo outros dentes ou nervos.

Além de risco de sangramento e infecções, inerentes a qualquer cirurgia, a extração do siso pode apresentar outras complicações.

No caso dos sisos superiores, pode haver um comprometimento da comunicação entre a boca e o seio maxilar, que forma a cavidade nasal.

O especialista orienta a buscar a avaliação de um dentista o mais rapidamente possível. O ideal é que o dente seja removido antes de ter a raiz totalmente formada, normalmente antes dos 18 anos.

A extração do siso demanda uma série de cuidados pré e pós-operatório de paciente e dentista. Veja algumas, segundo o especialista:

  • Antes da cirurgia é preciso que o cirurgião dentista faça uma avaliação do quadro de saúde do paciente para avaliar o uso de medicações ou existência de comorbidades que possam interferir nos riscos da cirurgia.

  • Não existe contraindicação absoluta, mas em alguns casos é preciso postergar a cirurgia até que o paciente resolva alguma dificuldade clínica que impeça o procedimento.

  • Buscar informações sobre o profissional que irá fazer o procedimento. “Sempre prezar por fazer o procedimento com pessoas que tenham treinamento, em lugar com material esterilizado”, orienta Verzola.

  • Após o procedimento, o paciente deverá seguir à risca as recomendações do dentista em relação à dieta, às medicações, ao tempo de repouso e à higienização. “O profissional também tem o dever de orientar o paciente quanto a perceber se algo está errado com a recuperação”, afirmou.

  • A dieta nos primeiros dias deve ser basicamente líquida, de preferência tomada com um canudo, e pastosa, ou com alimentos muito macios.

  • Até o terceiro mês de recuperação a orientação é evitar alimentos que podem penetrar e ferir o local da cirurgia como pipoca, granola, gergelim, amendoim. “Quando você extrai o dente do siso, mesmo estando suturado, embaixo demora, no mínimo quatro meses para cicatrizar”, explicou o dentista.

  • Os sinais de complicações após a remoção são: aumento da dor ao longo dos dias, febre, dificuldade para comer ou falar e prostração (fraqueza).

  • especialistas não recomendam fazer força, exercícios físicos e abaixar a cabeça para pegar objetos no chão já que isso pode levar o sangue para a cabeça e atrapalhar a coagulação.

  • Dormir com a cabeça mais alta que o corpo, por exemplo, com dois travesseiros, também pode contribuir para uma boa recuperação, assim como escovar os dentes corretamente para prevenir infecções.

(Com informações do G1 CE)


#ARTIGO_SEMANAL_EM_22_04_2024

SE NÃO BASTASSE DISPONIBILIZAR FARDAMENTO SÓ EM ANO DE ELEIÇÃO, PREFEITURA DE MARACANAÚ PARECE ACHAR POUCO A HUMILHAÇÃO E NÃO ENTREGA O TAMANHO CERTO, E NEM DUAS UNIDADES DE CADA PEÇA; CHEFES DE FAMÍLIAS COM MUITA INDIGNAÇÃO PORQUE ESTUDANTES VÃO TER QUE TODOS OS DIAS, DURANTE ANOS, USAREM UMA MESMA PEÇA DE ROUPA DETONAM A GESTÃO MUNICIPAL, NAS REDES SOCIAIS

Quando a gestão pública não tem o compromisso devido com a população, essa é capaz de mesmo tendo uma grande condição de realizar um serviço público razoável acaba é por deixar muito a desejar e a população indignada, principalmente quando esta passa anos esperando por uma ação da gestão pública, que deveria ser todos os anos. Tem grupo político que mesmo passando muito tempo no poder nunca faz as coisas da forma devida, até mesmo quando uma prefeitura é uma das que mais arrecadam no Estado, por exemplo. Uma má gestão municipal ela é capaz de não está nem aí até com uma área que é um dos pilares da gestão pública, como está acontecendo na educação pública municipal em Maracanaú. ALÉM DAS ESCOLAS E CRECHES COM INFRAESTRUTURA, CONDIÇÕES DE ENSINO E MERENDA ESCOLAR QUE DEIXAM MUITO A DESEJAR, ESTUDANTES NÃO ESTÃO TENDO O SEU DIREITO DE SE VESTIR DIGNAMENTE? Pois é! A prefeitura que parece que comprou fardamento praticamente com tamanho único, e as mães, nas redes sociais, dizem que seus filhos estão se sujeitando a vestirem peças de roupas enormes, e tem casos também que o fardamento fica apertado demais. É muita falta de compromisso, empatia e respeito com a população, pois é possível disponibilizar esse fardamento da forma correta, basta saber dos estudantes e seus responsáveis o tamanho que vestem, bastando  realizar um levantamento durante alguns dias. Para só depois a prefeitura realizar a compra. Era para todos anos ter novo fardamento para estudantes da Rede Pública Municipal, em Maracanaú. O que motivaria mais os estudantes irem para a escola todos os dias. É um absurdo esses já saírem de casa frustrados com um fardamento que devem vestir só porque é obrigatório. Para chegar na escola e não ter as devidas condições para estudarem: infraestrutura, condições de ensino e merenda escolar precárias, isso tudo acontece numa cidade que arrecada uma imensidão. Por isso Maracanaú, vergonhosamente, não se destaca na educação pública. Desta forma, o grupo político que está há duas décadas na prefeitura de Maracanaú continua tirando um bom futuro de dezenas de milhares de maracanauenses, que não tiveram e nem estão tendo a formação escolar digna de uma cidade Polo Industrial. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.


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