MARACANAÚ E NOS OUTROS MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA HOUVE REDUÇÃO DE 76 MIL EMPREGOS NOS ÚLTIMOS 04 MESES
As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza (PED/RMF), em abril de 2013, mostram que a taxa de desemprego retraiu em comparação a março, caindo de 8,9% para 8,8% da População Economicamente Ativa (PEA). O total de ocupados foi estimado em 1,625 milhão de pessoas, 19 mil pessoas a menos em relação ao mês anterior (1,644 milhão).
A pesquisa foi divulgada, ontem, na Unidade do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), no Centro. Ela é realizada, mensalmente, pelo Governo do Estado, através da STDS, Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), SINE/CE e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ocorre nos 13 municípios que compõem a RMF, entrevistando moradores de 2,5 mil domicílios.
Em abril de 2013, a diminuição do contingente de ocupados registra a quarta queda consecutiva este ano, e a redução do número de pessoas no mercado de trabalho (-23 mil), resultou na retração do contingente de desempregados em -4 mil pessoas. O contingente de desempregados passou a ser estimado em 157 mil pessoas, contra 161 mil de março, o que representa uma “acomodação do mercado de trabalho, ou seja, o mercado não está contratando neste período”, destacou o analista de Mercado de Trabalho do IDT, Mardônio Costa. Segundo ele, com base nas últimas pesquisas, “de janeiro a abril, foram eliminados 76 mil postos de trabalho na RMF só este ano. A Indústria fechou 29 mil ocupações, seguido de Comércio (-19 mil) e Serviços (-13 mil), sendo que a Construção Civil teve o saldo positivo de 4 mil ocupações”, detalhou.
COMPORTAMENTO
Por setor de atividade econômica, foram reduzidos os postos de trabalho em três setores: Indústria de transformação (-12 mil ou -3,9%), Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-9 mil ou -2,3%), e, em menor medida, no setor de Serviços (-1 mil ou -0,1%), enquanto que foram geradas novas ocupações na Construção Civil (3 mil ou 2,1%) da RMF. No mês analisado, o setor da Construção registrou o maior estoque de emprego da série histórica, com um total de 146 mil pessoas ocupadas na RMF.
Por setor de atividade econômica, foram reduzidos os postos de trabalho em três setores: Indústria de transformação (-12 mil ou -3,9%), Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-9 mil ou -2,3%), e, em menor medida, no setor de Serviços (-1 mil ou -0,1%), enquanto que foram geradas novas ocupações na Construção Civil (3 mil ou 2,1%) da RMF. No mês analisado, o setor da Construção registrou o maior estoque de emprego da série histórica, com um total de 146 mil pessoas ocupadas na RMF.
Para o mês de referência, a diminuição do contingente de desempregados (- 4 mil) não está ligada, diretamente, à geração de novas ocupações, conforme explica o analista do IDT. “A melhora do indicador de desemprego não foi fruto da expansão da ocupação, mas da saída de pessoas do mercado de trabalho, ou seja, o que se vê é uma elevação da inatividade, por vários motivos, como queda nas contratações e o aumento da renda disponível das pessoas, por exemplo”, ponderou.
Entre os meses de fevereiro e março de 2013, o rendimento médio real apresentou estabilidade de 0,2% entre os ocupados (R$ 1.022,00) e de -1% entre os assalariados (R$ 1.085,00), o que coloca Fortaleza como a região que apresenta a menor rendimento de todas as seis capitais pesquisadas e o Distrito Federal.
ANÁLISE
Mardônio Costa aponta que, em relação à dinâmica das ocupações, no Comércio, por exemplo - depois do movimento de final de ano -, as vendas continuam crescendo, mas em um ritmo bem menor, por causa da inadimplência, inflação e o comprometimento da renda e que a própria Indústria está com redução de ocupação nos últimos três meses. “Este é um cenário de menos oportunidades de trabalho, com uma redução contínua da ocupação e, inclusive se compararmos abril de 2013 com abril de 2012, temos menos pessoas ocupadas”, ressaltou.
Mardônio Costa aponta que, em relação à dinâmica das ocupações, no Comércio, por exemplo - depois do movimento de final de ano -, as vendas continuam crescendo, mas em um ritmo bem menor, por causa da inadimplência, inflação e o comprometimento da renda e que a própria Indústria está com redução de ocupação nos últimos três meses. “Este é um cenário de menos oportunidades de trabalho, com uma redução contínua da ocupação e, inclusive se compararmos abril de 2013 com abril de 2012, temos menos pessoas ocupadas”, ressaltou.
O nível atual de ocupação do setor de Serviços é de 96% do observado na média de 2011. Conforme o analista, teve-se uma forte queda, em 2012, e, agora, o setor está em relativa estabilidade.
“A queda na Indústria de transformação foi ainda mais forte, e impactou negativamente no nível de ocupação, nesses últimos quatro meses, desde fevereiro. Quem colocou essa ocupação para baixo, em abril, foram, principalmente, a Indústria e o Comércio, além de Serviços, com menor intensidade”, pontuou. Ele acrescenta que a Construção Civil foi o único que apresentou o maior contingente de ocupados, em abril, com 146 mil pessoas.
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